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Bull e bear market: entenda as diferenças entre os dois
Os termos “bull market” e “bear market” são frequentemente associados às tendências dos mercados.
Este artigo objetiva esclarecer as diferenças entre os dois, fornecendo uma análise detalhada baseada em dados de fontes confiáveis. Seja no day trade, seja no swing trade, esses conceitos são importantes de se conhecer.
Bull market
O que é um bull market? Nada mais é que um período em que os preços das ações de várias empresas sobem a níveis recordes nos mercados financeiros. Durante esse tempo, há um sentimento positivo e confiança entre os investidores, que esperam maiores lucros.
O nome “bull market” é inspirado no touro, um animal forte que ataca suas presas de cima para baixo com os seus chifres. Por isso, esse animal indica um “golpe para cima”.
Esse período também é marcado por um aumento no Produto Interno Bruto, baixo desemprego e alta produtividade.
Bear market
Em contraste, um bear market é um período de queda acentuada nos preços das ações. Durante esse tempo, o pessimismo domina, os investidores perdem a confiança e a economia pode entrar em recessão.
Esse período geralmente vem com aumento do desemprego, queda no PIB e redução nos gastos dos consumidores.
Indicadores econômicos
O bull market aciona vários indicadores econômicos positivos. Por exemplo, o S&P 500 cresceu cerca de 10% a cada ano nas últimas décadas, segundo a Investopedia. Baixas taxas de juros, melhor liquidez e política monetária expansionista também são indicadores.
Em contraste, um bear market geralmente é antecedido por várias indicações econômicas negativas. Por exemplo, como citado pelo Federal Reserve, na crise financeira de 2008, problemas no mercado imobiliário levaram a quedas bruscas no S&P 500. A alta de juros, a menor liquidez e a política fiscal contracionista são acionadas para agravar a situação subsequente.
Fatores psicológicos
O comportamento dos investidores é crucial em ambos os mercados. Durante um bull market, o otimismo é alto, levando os investidores a comprarem mais ações, acreditando que os preços continuarão a subir. Esse comportamento pode ser impulsionado por boas notícias, resultados financeiros sólidos e economia forte.
No bear market, o pessimismo toma conta. Os investidores tendem a vender suas ações para evitar maiores perdas. Esse comportamento pode ser agravado por notícias negativas, como falências de empresas, aumento do desemprego e resultados financeiros fracos.
De acordo com o levantamento da CNBC, a crise da covid-19 resultou em um bear market em março de 2020, quando índices como Dow Jones e S&P 500 caíram de forma recorde.
Estratégias de investimento
Em um bull market, as estratégias de investimento tendem a focar na maximização dos ganhos. Investidores podem optar por abordagens agressivas, comprando ações de empresas de crescimento e de setores em alta. Devido à alta de preços de ações provavelmente reduzida, a diversificação e o investimento em fundos de índice ainda estão em alta.
No bear market, a preservação do capital é a prioridade. Os investidores podem recorrer aos ativos de refúgio, como o ouro ou os títulos do governo, porque o seu valor permanece durante os tempos de incerteza. As estratégias defensivas também incluem a compra de ações das companhias que oferecem bens e serviços críticos.
Impactos na economia
A economia geralmente se beneficia de um bull market. Aumentos no mercado de ações podem resultar em um efeito riqueza, no qual os consumidores se sentem mais ricos e, portanto, gastam mais — impulsionando o crescimento.
Empresas também são capazes de levantar capital quando as ações sobem, vendendo suas participações em novas operações e investimentos, ou usando-as como garantia em tomadas.
Um bear market pode ter efeitos adversos significativos na economia. A queda nos preços das ações pode levar à queda da riqueza do consumidor e à queda nos gastos. Isso pode diminuir o crescimento potencial. As empresas podem achar difícil levantar dinheiro nas ações; portanto, podem perder empregos e diminuir investimentos.
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