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Cidade na Coreia do Sul planeja usar Ethereum em projeto Blockchain City
Em um mundo cada vez mais impulsionado pela tecnologia e inovação, a cidade de Busan, localizada na Coreia do Sul, está traçando um curso ambicioso e empolgante para o futuro.
Com a visão de se tornar uma verdadeira “cidade do blockchain”, Busan está preparando o terreno para uma transformação radical, que promete redefinir os padrões de eficiência e conectividade em nível municipal do Ethereum hoje.
Com sua capacidade de suportar uma ampla gama de aplicativos descentralizados e contratos inteligentes, o Ethereum se tornou uma força motriz na revolução tecnológica que está moldando o futuro.
Agora, Busan está se preparando para aproveitar a incrível flexibilidade e potencial do Ethereum, ao lado do Cosmos, para lançar as bases de sua “Blockchain City”.
Neste artigo, você vai conhecer melhor o projeto e o papel de tecnologias como Ethereum e Cosmos no andamento do projeto.
O que é o projeto Blockchain City?
O projeto Blockchain City de Busan é uma resposta aos desafios que diversas empresas do comércio da cidade enfrentaram ao usar a tecnologia blockchain. Como a maioria dos estabelecimentos operava em diferentes blockchains, isso gerava dificuldades no uso e uma experiência negativa aos usuários.
Para resolver esse problema, a administração da cidade decidiu concentrar seus esforços na criação de uma blockchain pública de âmbito municipal, que fosse compatível com as redes globais de criptomoedas, incluindo a Ethereum.
Uma das características mais notáveis desse projeto é o substancial orçamento de 100 bilhões de wons coreanos (cerca de 364 milhões de reais) alocado para o seu desenvolvimento.
Esse financiamento vem do BIF (Blockchain Innovation Fund), um fundo privado que tem como objetivo apoiar o crescimento do setor de blockchain em Busan e a construção da infraestrutura necessária para a iniciativa.
Ele é liderado por instituições financeiras privadas e públicas da cidade, e o interesse das empresas privadas no projeto tem sido significativo, com quase 100 delas manifestando interesse em participar.
Por que a cidade planeja usar Ethereum e Cosmos?
Uma das razões fundamentais para a escolha do Ethereum e Cosmos é a necessidade de superar os desafios operacionais.
Até agora, Busan já havia experimentado diferentes implementações de blockchain, mas estas enfrentaram dificuldades devido às diferenças entre as redes, resultando em uma experiência desconfortável do usuário.
A saber, redes como Ethereum e Cosmos operam de maneira distinta em relação a outras blockchains como Cardano, Tezos e Solana, apresentando variações significativas em termos de custos e velocidade de transação.
Isso acabou criando a demanda por ferramentas complexas e, por vezes, onerosas, que nem todos estavam dispostos a dominar.
Assim, a administração de Busan optou por se concentrar no Ethereum e Cosmos como base para seu projeto. Essa escolha estratégica visa a padronizar as iniciativas de blockchain da cidade, tornando-as mais acessíveis e amigáveis para todos os interessados.
O projeto utilizará tokens RWA
Em relação aos ambiciosos planos da Blockchain City de Busan, uma parte deles envolve a utilização de tokens RWA (Real World Assets, ou Ativos do Mundo Real).
Essa escolha estratégica reflete a crescente tendência global de tokenização de ativos que tem capturado a atenção de instituições financeiras, bancos, exchanges e provedores de serviços financeiros em todo o mundo.
A razão para esse interesse está nos potenciais benefícios que a tokenização oferece. A programabilidade de tokens e a capacidade de incorporar contratos inteligentes tornam possível a adição de funcionalidades adicionais aos ativos tokenizados.
Isso não só aumenta a eficiência dos mercados financeiros, mas também cria novas oportunidades para a otimização dos ativos de referência subjacentes.
Ao incorporar tokens RWA em seu projeto “Blockchain City”, Busan demonstra uma visão avançada de como a tecnologia blockchain pode revolucionar não apenas a infraestrutura municipal, mas também a economia local e global.
A capacidade de tokenizar ativos do mundo real, como propriedades, commodities e até mesmo ações e debêntures, oferece a promessa de maior liquidez, transparência e eficiência nos mercados.
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